leitura itinerante

VÍDEO: sem aulas presenciais, escola de Santa Maria leva livros até alunos

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Um dos desafios encontrados pelos professores com as aulas remotas é manter o interesse dos alunos no processo de aprendizagem. Mas isso não impediu que as professoras da Escola Municipal de Ensino Fundamental Sérgio Lopes encontrassem uma forma de levar leitura e fazer com que cada estudante se sinta especial. Uma vez por mês, quando os pais vão buscar as atividades no local, as educadoras encaminham livros escolhidos especificamente para cada um. Chamado de "Vai e Volta", o projeto ainda ganhou bolsas personalizadas, feitas por professoras aposentadas.  


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O acervo, no início, era o que estava disponibilizado na biblioteca da escola. No entanto, um problema logo surgiu. É que, depois da devolução, as obras precisam passar por duas semanas de quarentena, para garantir que nenhum aluno acabe sendo infectado. Como a coleção da instituição é limitada, a quantidade disponível não era suficiente para dois empréstimos por mês. Mas a diretora Andreia Schorn conseguiu solucionar a questão.

- Em parcerias com outras escolas, conseguimos reforçar o acervo para fomentar o nosso projeto. São obras boas, que as crianças gostam e se interessam, e isso que dá dinâmica ao projeto. O retorno nos grupos de WhatsApp e nas ligações para as famílias que a gente faz toda semana é muito bom - conta Andreia.

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RETORNO POSITIVO
Em cada entrega, a bolsa personalizada carrega uma obra escolhida com todo o cuidado e carinho para cada aluno. Os livros são selecionados por faixa etária. Mas, também, pelo gosto dos estudantes. Como alguns frequentam a escola há anos, as professoras já conhecem as preferências. Além disso, há também os títulos solicitados e os que estão em alta. O Diário de Anne Frank, por exemplo, caiu nas graças dos leitores, e novas cópias tiveram que ser adquiridas para dar conta da demanda. 

O retorno sobre o projeto tem sido positivo. Os alunos fazem as leituras e, para a entrega seguinte, chegam a pedir mais de uma opção. Alguns, inclusive, não desgrudam das obras e chegam a pegar no sono com o livro no colo. Os pais também aprovaram.

- É uma boa, já que não tem aula presencial, essa bolsa ajuda no ensino - diz Adriana Rodrigues Flores, mãe de um aluno do 3° ano.

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